Desde “a procriação” que a paternidade vem sido colocada em causa. Vários tipos de teste de paternidade foram desenvolvidos ao longo dos anos, para com mais ou menos certeza poder responder à questão. Será que sou mesmo o pai biológico do meu filho(a)?.
A evolução da tecnologia trouxe para “cima da mesa”, testes de paternidade 100% fiáveis, mesmo quando o pai se encontre ausente é possível com uma certeza muito grande afirmar se dois indivíduos são relacionados biologicamente.
Contudo antes de existirem os testes de adn, os cientistas usaram uma série de técnicas , como:
Durante os anos de 1800, as características físicas visíveis de uma criança eram analisadas para determinar a paternidade. A primeira questão que se colocou foi se a cor dos olhos de uma criança poderia ser diferente da cor dos olhos dos pais. No entanto, Gregor Mendel deu os primeiros passos na herança genética, e em 1865, provou que a cor da íris é o resultado de muitos fatores diferentes e que esta não tem que responder necessariamente a nenhuma cor dos olhos dos pais.
Em 1920 os cientistas descobriram as variações no tipo de sangue. O sistema ficou conhecido como o sistema ABO. No entanto, além de haver vários tipos de sangue A, AB, B ou O, o sangue possui outras características e apenas apresentavam uma precisão de 30% quando utilizado para estabelecer a paternidade.
Uma década mais tarde, os cientistas descobriram mais pistas relativas às características do sangue, incluindo o fator Rh. No entanto, as novas descobertas só aumentaram a capacidade de teste de paternidade em 10 por cento. Conseguiam apenas ter a certeza em 40% relativamente ao vínculo biológico de dois indivíduos.
Na década de 1970, os cientistas identificaram o antígeno leucocitário humano. A proteína está presente em todas as células do corpo, com a exceção dos glóbulos vermelhos. Na posse desta informação, os cientistas foram capazes de combinar os resultados de testes de HLA com estudos do tipo sanguíneo e sorológico. Conseguiram através desta combinação obter cerca de 90% de fiabilidade em todos os testes de paternidade. Contudo o teste HLA era muito caro.
As estruturas de ADN foram descobertas em 1953, testes de polimorfismo de fragmentos de restrição foram criadas até meio da década de 1980. Usando a tecnologia de RFLP, os cientistas foram capazes de extrair o ADN a partir de amostras de sangue e de criar perfis de ambos os pais e da criança. Nesta fase os testes de paternidade começaram a ter uma fiabilidade entre 99% e 100%.
Na década de 1990, os testes de ADN começaram a utilizar um método conhecido como reação em cadeia da polimerase. Usando esta técnica, os cientistas amplificam pequenas quantidades de ADN. O ADN passa também a ser colhido a partir de outras células para além de amostras de sangue. Além disso, o uso da tecnologia PCR tornou o teste de paternidade mais rápido e menos dispendioso. A evolução desta técnica conduziu aos testes de paternidade feitos em casa.
Hoje em dia, um teste de paternidade é realizado através da obtenção de células a partir do interior da boca usando uma Zaragatoa “cotonete de algodão” e uma análise realizada em um laboratório certificado. O Kits de paternidade é de fácil obtenção, basta encomendar online, ou pedir pelo nosso apoio ao cliente.
A evolução dos vários tipos de teste de paternidade permitiu chegar a uma precisão de 100%.
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