Não é incomum no apoio ao cliente que nos digam que há dois pais possíveis para uma criança e que esses dois pais são biologicamente relacionados. Embora os possíveis pais que estão relacionados não partilhem todo o seu ADN (a não ser que sejam gêmeos idênticos), estes partilham ADN suficiente para que resultados possam não ser conclusivos e até mesmo colocar em causa os resultados do teste de paternidade.
Sim! Aqui estão algumas possibilidades de relacionamento biológico e como estas podem afetar os resultados dos testes de adn.
É importante lembrar que, embora estejam intimamente relacionados, os irmãos de pai e mãe possuem perfis de ADN que são distintos entre si. As hipóteses de dois irmãos que não são gêmeos idênticos ter uma correspondência em todos os marcadores genéticos com uma criança na realização dos testes de paternidade é muito diminuta. Mas uma vez que a relação entre os possíveis pais é tão próxima, recomendamos que cada um dos irmãos realize o teste de adn com a criança, se possível. No mínimo, é essencial informar o laboratório de que há dois possíveis pais e que são irmãos. O laboratório pode então testar mais marcadores genéticos, se necessário. Também é importante incluir o ADN da mãe no teste.
Gémeos fraternos
Se os possíveis Pais são gémeos fraternos, a partilha de ADN entre eles é a mesma que seria para os irmãos "regulares". Como descrito acima quando os irmãos são "regulares" a melhor opção é: - a participação de ambos no exame a mãe também deve contribuir com uma amostra de ADN para reforçar os resultados dos testes de paternidade.
Gémeos idênticos
Para gémeos idênticos, o ADN é exatamente o mesmo! Com o nível de tecnologia de hoje já é possível diferenciar geneticamente os gémeos, no entanto, para o fim a que se destina - teste de paternidade - os preços são praticamente impossíveis e completamente proibitivos, uma vez que exigiria testar a maioria de seus marcadores genéticos em vez dos 20 aos 68 marcadores genéticos utilizados num típico teste de adn.
Um total de 50% do ADN do filho provém do pai, então, se estes dois homens são os possíveis pais para uma criança, há uma grande possibilidade de obter um resultado "falso positivo" se apenas um dos homens participar no teste. Portanto, o ideal é que ambos os homens realizem o teste de adn com a criança. Se não for possível por qualquer motivo, então o laboratório deve ser informado com antecedência (para que uma análise adicional possa ser realizada) e a mãe é obrigada a enviar sua amostra de ADN.
Se os possíveis Pais têm um vinculo biológico remoto abaixo do 25% isto faz que não partilhem material genético suficiente em comum para o resultado ser um "falso positivo": a relação biológica é muito distante para fazer a diferença nos resultados do teste de paternidade.
Em suma os pontos mais importantes:
Atenção: Consulte sempre fontes independentes. Se detetar algum erro ou alguma imprecisão no decorrer da leitura, por favor envie-nos um email para info@codigoadn.pt com o relato.