Muitas vezes no apoio ao cliente somos questionados se a mãe deve participar na colheita de ADN para o teste de paternidade. Afinal ela sabe que é a mãe (não existem duvidas).
Até um passado recente era crítico fazer a colheita do ADN da mãe porque os laboratórios testavam apenas 16 marcadores de genéticos. Hoje são testados 20 marcadores genéticos até a um máximo de 45 marcadores. Isso significa que mesmo sem o ADN materno obtemos resultados conclusivos, claros e definitivos.
Contudo, o laboratório privilegia sempre testar o ADN da mãe, se for possível. E para os testes de paternidade em que o kit de recolha de ADN é enviado para casa, permitimos que o ADN da mãe seja incluído no teste gratuitamente. Fazemos isto porque garante que todos estão conscientes e consentem com a execução do teste de adn informativo. Para testes de adn legais é essencial que as partes estejam de acordo.
Contudo existem sempre exceções, em que o laboratório pode pedir a participação obrigatóriamente da mãe; isto acontece quando numa primeira análise entre o pai e o suposto filho(a) é encontrada uma mutação genética. Uma mutação genética é encontrada quando existe uma coincidência de 19 marcadores genético e apenas um marcador genético não é coincidente com o pai, neste caso assume-se que existiu uma mutação genética, ou seja, apenas naquele único marcador genético a herança genética sofreu uma mutação e em vez de herdar um alélo da mãe e um do pai, herdou dois alelos da mãe.
Entenda que quando recorre a outros laboratórios que apenas testam 16 marcadores genéticos, é obrigatório a participação da mãe. Como o laboratório usa pelo menos 19 marcadores genéticos e o cromossoma sexual, podemos excluir a mãe do teste de paternidade sem comprometer a fiabilidade do mesmo.
Quando pretende testar uma relação complexa, como irmãos, tios, avós entre outros, utilizar o ADN da mãe aumenta a probabilidade de obter um resultado mais conclusivo para qualquer que seja a relação biológica que esteja a confirmar. Neste caso os laboratórios parceiros da CódigoADN aconselham que a mãe seja sempre incluída.
Com exceção do nosso laboratório parceiro que testa duas vezes a quantidade de ADN, em relação a outros laboratórios que os testes de paternidade de ADN analisam apenas e até 15 marcadores genéticos à procura de correspondências entre o suposto pai e filho. Todos os marcadores e alelos devem refletir uma correspondência direta com o suposto pai. Não havendo essa correspondência o suposto pai não é o pai biológico.
Veja um exemplo abaixo:
Indice de Paternidade Combinado: 8 404
Probabilidade de paternidade: 99,988%
Neste caso, a probabilidade de paternidade é 99,988% (o produto de todos os índices de parentesco). O resultado é pouco conclusivo (porque deve ser maior do que 99,99% ou 0%) e porque só estamos a usar 15 marcadores genéticos no relatório acima, mas o suposto pai e filho combinam em todos os alelos. Agora, adicionamos a amostra da mãe biológica ao teste de paternidade de ADN:
Indice de Paternidade Combinado: 26 132 397 (Indice de paternidade combinado aumentou mesmo utilizando o mesmo número de marcadores genéticos).
Probabilidade de paternidade: 99,999996%
A probabilidade de paternidade aumenta para 99,999996%. Porquê? No primeiro exemplo, um dos dois alelos da criança e suposto pai combinam em cada marcador genético. No entanto, não sabemos qual dos marcadores da criança vem de sua mãe e qual devemos verificar no adn do seu pai. Ao testar a mãe da criança, vemos qual dos marcadores da criança devem ter vindo do pai. O PI neste caso aumenta drásticamente fazendo a probabilidade de paternidade aumentar com o indice de paternidade combinado.
Indice de Paternidade Combinado: 0
Probabilidade de paternidade: 0%
Com estes dados, a probabilidade de paternidade torna-se 0%. O suposto pai não é o pai biológico da criança.
Observe que ainda existem alguns marcadores genéticos coincidentes entre o suposto pai e filho. Se este suposto pai é verdadeiramente o pai biológico, deve igualar em todos os alelos (duas pessoas terão pelo menos alguns marcadores genéticos equivalentes, mas uma relação pai-filho mostrará correspondências em todos os locais). Bastam três alelos não serem correspondentes para já ser o suficiente para excluir o alegado pai de ser o pai biológico da criança. Neste caso, o teste de ADN da mãe biológica transforma um resultado inconclusivo em um "não" definitivo - este suposto pai não pode ser o pai biológico da criança.
IMPORTANTE: Incluindo a mãe biológica em qualquer teste de ADN, mesmo avô ou teste de ADN com irmão, de forma semelhante reforça as probabilidades do teste de ADN . Com o teste de paternidade da CódigoADN, não precisa de se preocupar com o conteudo deste artigo, pois garantimos exames conclusivos mesmos sem a participação da mãe.
Pretende fazer um teste de paternidade (clique aqui para mais informações)
Atenção: Consulte sempre fontes independentes. Se detetar algum erro ou alguma imprecisão no decorrer da leitura, por favor envie-nos um email para info@codigoadn.pt com o relato.