Resultado Teste de Paternidade | Teste de ADN

Resultado Teste de Paternidade | Teste de ADN

 

Exemplo de um Teste de ADN - Paternidade entre um Alegado Pai e Filho(a)

resultado_teste_de_ADN_2

Saber_Mais_sobre_teste_paternidade

 

 

ATENÇÃO: Este relatório não é uma imagem dos relatórios apresentados pelos laboratórios, apenas foi utilizada para esclarecimento do leitor

 

Descrição do Resultado do Teste de Paternidade | Teste de ADN:

 

1. RL, ou Número identificativo do seu teste de paternidade. Sempre que é efectuado um serviço é atribuído um "número único", à ficha do cliente. É possível identificar este número no Kit do Teste de Paternidade, na ficha do cliente e nos invólucros que fazem o transporte das zaragatoas com o ADN.

O RL, pode ter diversos formatos, como RL8520, ou CGXX-1111-ZZZZ. Este número é muito importante pois só com ele pode fazer alterações ao seu exame via telefone. Sempre que exista uma tentativa de obtenção dos resultados pelo centro de apoio ao cliente sem a apresentação do RL, nenhum informação é passada à pessoa que se encontra a efetuar o telefonema.

 

2. Nome da Criança. Na coluna do lado esquerdo poderá encontrar o nome da criança em teste.

 

3. Nome do Alegado Pai. Na coluna do lado direito poderá encontrar o nome do alegado pai em teste.

 

4. Perfil de ADN da criança.

 

5. Perfil de ADN do alegado Pai.

 

6. Marcadores Genéticos que foram utilizados no teste de ADN.

 

7. Probabilidade de Paternidade. Esta é a conclusão do seu teste de paternidade, um resultado de:

  • 99,9% indica que é um teste positivo e que o alegado pai é o pai biológico da criança;
  • 0% o pai é excluído com uma fiabilidade de 100% que não é o pai biológico da criança;

 

8. Conclusão dos resultados para um exame positivo

"O alegado pai não está excluído como pai biológico da criança testada. Baseado nos resultados obtidos na análise dos locus de ADN listados a probabilidade de paternidade é de 99.99998%. Esta probabilidade de paternidade é calculada comparando indivíduos aleatórios não relacionados da população Caucasiana (assumindo uma probabilidade inicial igual a 0.50). "

 

 

Base de dados de ADN – Teste de ADN – Quais os marcadores Obrigatórios?

 

Quais o marcadores obrigatórios segunda a lei portuguesa num teste de ADN?

 

Na realidade podemos afirmar que não existe legislação para este tipo de teste, contudo, extrapolando da portaria de 270/2009 de 17 de Março podemos verificar que o ministério da justiça e da saúde fixaram 8 marcadores genéticos na base de dados de ADN que será criada a nível nacional.

Podemos ler na referida portaria que além dos 8 marcadores genéticos obrigatórios é de facultativa introdução mais 16 marcadores opcionais de forma a base de dados ser compatível com a INTERPOL e comunidade cientifica europeia e norte-americana.

 

Veja abaixo o extrato da portaria de 17 de março:

 

A escolha de marcadores de inserção complementar inclui os restantes marcadores usualmente utilizados pela INTERPOL e pela comunidade científica internacional, permitindo um aumento a capacidade discriminativa, independentemente dos sistemas multiplex actualmente existentes. A previsão da utilização destes marcadores, ainda que não de inserção obrigatória, permite assim, para além de elevar o poder de discriminação, uma maior compatibilização com outras bases de dados europeias e evitar situações de falsas coincidências.

 

Então existem 7 Marcadores genéticos obrigatórios que são:

 

► vWA; THO1; D21S11; FGA; D8S1179; D3S1358; D18S51; e a amelogenina que permite identificar se o ADN é masculino ou feminino a partir da seguinte descrição:

 

Sabe-se que um perfil de ADN é:

Masculino quando na Amelogenina aparece X Y

Feminino quando na Amelogenina aparece X X, ou apenas X

 

Segunda a legislação portuguesa um perfil genético tem como introdução complementar os seguintes marcadores:

TPOX; CSF1P0; D13S317; D7S820; D5S818; D16S539; D2S1338; D19S433; Penta D; Penta E; FES; F13A1; F13B; SE33; CD4; GABA.

 

Verifique no exemplo abaixo de um perfil de ADN os marcadores que o laboratório extraiu num típico exame de ADN. No teste de ADN abaixo pode-se verificar que os marcadores que estão assinalados a vermelho são os marcadores obrigatórios na legislação a azul estão os marcadores opcionais.

 

Teste_de_adn_marcadores_obrigatorios

 

Contudo ainda no relatório acima podemos verificar que existe um perfil genético feminino, para isso podemos nos recorrer da Amelogenina , identificado na primeira coluna com a identificação do X. Quanto à segunda coluna verifica-se que é um perfil genético masculino pois a Amelogenina tem a identificação XY.

 

Como ler o resultado do teste de ADN?

Em primeiro lugar, é necessário explicar que um perfil de ADN é sempre constituído por duas colunas com o tamanho de dois alélos referentes a cada marcador. Ou seja:

► O Alélo Maternal e o,

► Alélo Paternal

Contudo em laboratório não é possível determinar qual é o alélo maternal, se o número da esquerda se o da direita. A única informação que se dispõe é que um marcador é constituído por dois alélos, um dos alélos pertence à mãe biológica e outro ao pai biológico. 

 

Porque aparecem alélos nos relatórios dos testes de ADN em que o espaço é branco?

 

Na realidade, acontece muitas vezes aparecerem espaços em branco nos relatórios, na imagem abaixo assinalamos esses espaços a branco na cor violeta.

Teste_de_Adn_alelos_em_branco

 

Repare que os espaços em branco apenas aparecem na segunda coluna do tamanho dos alélos e nunca na primeira, isto deve-se ao facto que na realidade este espaço não é branco mas uma repetição do alélo anterior.

Um alélo repetido pode não ser escrito, ou seja, na realidade deve-se repetir exatamente o número anterior do alélo pois estes são do mesmo tamanho.

O relatório devidamente preenchido para uma leitura deve ter a seguinte representação:

 

teste_de_adn_relatorio_com_todos_os_alelos

 

Após serem completados todos os espaços em branco do relatório podemos verificar se existe uma relação integral entre os perfis genéticos dos dois indivíduos em teste.

O presente relatório é positivo, ou seja, a probabilidade de paternidade é superior a 99,999%, logo verifica-se que a criança herdou um dos alélos do pai em cada marcador genético.

Veja abaixo a comparação desta vez com a cor laranja:

 

teste_de_adn_relatorio_com_perfil_genetico_do_Pai

 

Facilmente se pode concluir que para cada marcador genético a criança herdou um alélo paternal, logo com toda a certeza podemos dizer que existe uma correspondência entre os dois perfis genéticos extraídos, conclui-se que existe uma relação biológica entre os indivíduos no teste de paternidade.